12.2.06

O monstro verde

Eu, A Rainha De Copas, venho aqui para, solenemente, contar sobre um sonho.

Essa noite eu tive um sonho muito legal.

De vez em quando eu tenho uns sonhos que me surpreendem. Minha cabeça consegue sonhar com detalhes absuedamente apurados e algumas vezes eu consigo me lembrar deles...

Eu era de uma família de bruxos. Uma família enorme. Morávamos numa casa estilo gótico, com plantas por todos os lados e empoeirada.

Tinha uma casa que toda a família se encontrava. Ninguém morava lá, mas ela era linda. Parecia de filme. Enquanto na minha casa as plantas eram escuras e poderosas, na casa que nos encontrávamos as plantas eram, na verdade, flores. Flores coloridas e perfumadas e lá sempre batia o sol da manhã.

Quando compramos a casa para nos encontrarmos ela já tinha pertencido à outros bruxos da família. Estava cheia de objetos mágicos e valiosos. Então compramos um depósito.(Não se pode deixar as crianças perto dos objetos poderosos.) O depósito era velho e caído por fora, mas gigante e incrivelmente arrumado por dentro.

Alguns primos mais novos queriam convencer meu tio, que era o guardião do depósito, a mudar tudo para um lugar mais bonito e moderno. Era uma vergonha uma família rica, poderosa e influente como a nossa guardar seus pertences mais valiosos num barracão!

Meu tio, muito esperto, resolveu levar todos nós para o depósito e nos ensinar a respeitar e dar valor ao que foi decidido antes de nascermos.

Chegando lá eu fiquei maravilhada. Cada pó tinha valor. Tudo era tão misterioso e brilhante...(rs)
Meu tio começou a mostrar que nossa família era enterrada lá também. Bruxos têm poder mesmo depois de mortos. As cabeças das pessoas ficavam para fora da terra. Elas podia, falar com a gente, mas não eram os mesmos de antes de morrer. Eles eram mesquinhos. Invejavam nossa vida e sentiam prazer em nos torturar em troca de informações.

Um primo meu tinha acabado de morrer. O nome dele era Lourenço. Eu adorava esse primo... Ver a cabeça dele para fora da terra foi um grande choque.

Esse meu primo falou alguma coisa muito ofensiva... Não lembro o que ele falou. Mas um mostro verde emergiu do chão e demonstrou o quanto ele tinha ficado ofendido. Saiu de um canto e tinha tentáculos verdes e etéreos por todo o depósito. De onde saiam os tentáculos ficavam linhas em baixo relevo no chão. Olhei para o lado e perguntei se devia preocupar. Falaram que não, que o chão voltaria ao normal depois.

O monstro verde jogou um tentáculo na cabeça do Lourenço e ficou castigando ele. Todos ficaram parados em silêncio.

De repente em monstro vermelho saiu do chão, de perto do monstro verde, e jogou um raio vermelho, brilhante e gosmento na cabeça do monstro verde. Eles ficaram assim, num impasse. Eu percebi que nenhum dos grande e poderosos bruxos ali tinham controle da situação. O monstro verde devia ter sido capturado com grande dificuldade e o monstro vermelho, que estava do nosso lado, era o único que podia manter ele lá.

Veja bem. O montro verde era nosso prisioneiro, mas isso não queria dizer que não devíamos respeito a ele. Ele estava cativo, mas tinha honra e merecia nosso respeito por quem ele já havia sido. O Lourenço nunca deveria ter ofendido ele.

Minha mãe virou para o Lourenço e disse :"Peça desculpas"

Ele enfiou sua cabeça de volta para terra. O montro verde fez o mesmo. O vermelho também.

Mas alguma coisa ainda estava errada. As linhas em baixo relevo ainda estavam lá. O monstro verde não tinha voltado para o sua prisão.

Ele emergiu de novo destruindo tudo ao redor. Só lembro de correr e me esconder. Encontrei um prima. Marcela. Corremos juntas para fora dalí. Quebramos o portão com magia.

Minha mãe apareceu e perguntou:
_Por que fez isso?
_Para fugir, claro. Precisamos ir para casa reunir os outro parentes e lutar contra o monstro verde.
_Você não entende? O depósito era mágico. Nada podia sair de lá. Nenhum monstro. Não sem nossa permissão. Agora eles estão livres para tomar a cidade!
_... eu não sabia...
_Vamos para casa. Temos que reunir quem tiver sobrado mesmo... Essa será uma grande luta.

E saímos correndo.
E acordei.

7 Comments:

Blogger Ana said...

Aí vc dorme de novo, pega a faca sutil e abre a janela para um outro mundo, sobe em um mulefa e saia deslizando. É a única saída!

11:21 AM  
Blogger Gude said...

Na verdade eu acho que ela tinha que dormir de novo pra poder contar o final da história. :)

O monstro verde é, na verdade, Você-Sabe-Quem? ;)

11:47 AM  
Anonymous Anônimo said...

Flavinham fiquei admirado com sua capacidade de criar um romance!

Adoro sonhos aindamais quando sonhamos com coisas q gostamos!
ai torcemos mais e mais pra ninguem nos acordar...

Queria saber do final desse sonho!

bjo!
e te add no msn!
em breve vc vaisaber!

3:25 PM  
Anonymous Anônimo said...

O monstro verde não é o Lorde Voldemort. O lorde Voldemort nunca seria preso em baixo de um depósito...

Se eu usasse a faca sutil criaria expectros!!! E depois, eu era uma bruxa. Não uso isso! e seria mta irresponsabilidade ir para outro mundo e deixar monstros em bh!! rs

Ah! Eu tb queria saber o final do sonho... Mas ele não voltou. Se eu pensar num final bem legal conto pra vcs..

:)

5:10 PM  
Anonymous Anônimo said...

Moça, o que vc comeu antes de dormir???

Adorei o sonho, fenomenal!!!

12:44 PM  
Blogger Ana said...

Flavinha, vai dormir pra continuar a história!

3:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ahhhhhhhh cadê eu na história? axei q vc sempre sonhasse comigo hauhauhauhaua
bjim

10:13 PM  

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