Tem uma brincadeira que eu gosto
Tem uma brincadeira que eu gosto. É no orkut.
Mas não quero contar se você já começar com preconceitos. Ela é muito legal. Mesmo. Acho que você vai gostar.
É assim. Eu entro em uma das minhas comunidades. Qualquer uma. A que chamar mais atenção.
Ai eu entro em uma das comunidades relacionadas da comunidade que eu entrei. Só pra ver até onde vai. Sabe?
Vou entrando em todas as comunidades. Nem olho os tópicos. Nunca ligo pros tópicos. Não escrevo, não participo. Só quero ver até onde vai dar.
Como as pessoas acham comunidades do estilo "Tenho dó da Wanessa Camargo", "Xuxa desiste"? Não é possível que procuraram por isso. De alguma forma esbarraram nelas. Como? Como que alguém descobre "Troquei meu coração por um fígado"?
Duvido que Deus com maiúscula ou minúscula tenha idéia do que inventou.
Mas o mais legal mesmo é ver como o "submundo das comunidades relacionadas" funciona.
Tem gente que a vida é começar comunidades. E relacionar todas as suas comunidades. Mesmo que elas não estejam relacionadas. São como esse povo que acha que todos os seus amigos de todos os momentos da sua vida, podem sim, ser amigos. E fica sem entender quando as pessoas não querem mais ir com ele nos lugares. Nem tudo se relaciona. Nem todos.
Tem gente que leva a relação de comunidades muito a sério. Escolhe cuidadosamente as comunidades que coloca lá. Como se escolhesse boas companhias para a vida. "Essa não serve porque a foto não tá muito boa. Nessa as pessoas que estão nos últimos membros a entrar são todas muito esquisitas". Não se pode escolher amigos assim. Os melhores são sempre os que pareciam mais improváveis no começo.
Mas tem gente que não relaciona sua comunidade de modo algum, mas tem a sua relacionada com outra. Essas são as mais frustrantes. Quebram o ciclo. Lá estou eu brincando de pular de uma comunidade até a outra e BUM!!! Acabou. Têm pessoas que não percebem que apesar de não serem o mais importante da roda fazem parte da corrente que mantém tudo unido. E acabam destruindo a brincadeira pra todo mundo.
E fica a mesma sensação que metade da vida me dá. E agora?