escolhas
Eu, a Rainha de Copas, venho aqui para, solenemente, falar.
Durante as nossas vidas muitas vezes nos são dadas escolhas. Não falo das pequenas escolhas. Falo das grandes escolhas. Aquelas que não basta tomar uma só vez. Aquelas que temos que reforçar todos os dias.
Acho que essa grande escolha é diferente para cada pessoa. Cada um tem uma grande dúvida. Mesmo que não saiba bem qual ela é.
Eu sempre tive a impressão de que para ser feliz era necessário abidicar do sucesso. E para ter sucesso era preciso deixar a felicidade para depois.
Não falo de ter sucesso em ser feliz ou algo assim. Falo de sucesso profissional. Ganhar na vida, como se diz por ai.
Lendo assim isso soa infantil. Uma visão da época que eu achava que conhecia o mundo como a palma da minha mão. Que nada era novo. Nada poderia me surpreender. Que eu tinha nascido sábia.
Não preciso dizer que muito me surpreende todos os dias. Mas, hoje, o que mais me surpreende é perceber que ainda tenho a forte impressão de que não posso ter os dois.
Os dois exigem um tempo e esforço gigantescos. Tempo que mal tenho.
Resta então decidir, aquela decisão de todos os dias, qual dos dois eu quero.
Felicidade ou sucesso.
Talvez não exista uma possibilidade de escolha. Que tudo seja uma questão de como agimos no dia-a-dia. Nossas ações falam por nós.
Talvez devamos escolher sim. Para que nossas escolhas virem ações cotidianas.
Mas o que escolher?
Por que me sinto tão incompetente quando se trata de decidir o que quero. Não é como se eu estivesse falando que eu vou ter o que querer. Só queria saber o que quero. Pra, quem sabe, conseguir.
Acho que o problema todo nunca foi conseguir o que quero. Mas saber o que isso é.
Durante as nossas vidas muitas vezes nos são dadas escolhas. Não falo das pequenas escolhas. Falo das grandes escolhas. Aquelas que não basta tomar uma só vez. Aquelas que temos que reforçar todos os dias.
Acho que essa grande escolha é diferente para cada pessoa. Cada um tem uma grande dúvida. Mesmo que não saiba bem qual ela é.
Eu sempre tive a impressão de que para ser feliz era necessário abidicar do sucesso. E para ter sucesso era preciso deixar a felicidade para depois.
Não falo de ter sucesso em ser feliz ou algo assim. Falo de sucesso profissional. Ganhar na vida, como se diz por ai.
Lendo assim isso soa infantil. Uma visão da época que eu achava que conhecia o mundo como a palma da minha mão. Que nada era novo. Nada poderia me surpreender. Que eu tinha nascido sábia.
Não preciso dizer que muito me surpreende todos os dias. Mas, hoje, o que mais me surpreende é perceber que ainda tenho a forte impressão de que não posso ter os dois.
Os dois exigem um tempo e esforço gigantescos. Tempo que mal tenho.
Resta então decidir, aquela decisão de todos os dias, qual dos dois eu quero.
Felicidade ou sucesso.
Talvez não exista uma possibilidade de escolha. Que tudo seja uma questão de como agimos no dia-a-dia. Nossas ações falam por nós.
Talvez devamos escolher sim. Para que nossas escolhas virem ações cotidianas.
Mas o que escolher?
Por que me sinto tão incompetente quando se trata de decidir o que quero. Não é como se eu estivesse falando que eu vou ter o que querer. Só queria saber o que quero. Pra, quem sabe, conseguir.
Acho que o problema todo nunca foi conseguir o que quero. Mas saber o que isso é.
posted by Flávia Denise de Magalhães at 1:21 PM
4 Comments:
hmmm... entendo, majestade... digo, sra. majestade, digo, dona majestade, digo... por favor, converse com a dona quinha, na recepção, e peça a ela para marcar mais encontros, regulares, digo... não que eu queira mais encontros com a senhora, dona, majestade, são motivos profissionais, sabe? Apesar de que me faz muito feliz atender à senhora, digo à vossa majestade. Mas se essas coisas são incompatíveis senhora, como poderemos trabalhar? decida-se, por favor, majestade...
não, não... os cachorros não, tudo bem, tudo bem... recuperando o controle... Majestade, o fato é que as duas coisas são possíveis. Veja bem aquele senhor, aquele que se elegeu deputado por Minas Gerais, aquele, como era mesmo o nome majestade?? Antônio, antônio, Antônio Roberto, sim... ele é a prova viva de que é possível ser feliz e ter sucesso...
O que eu quero dizer, majestade, é que, bem... er... vou colocar diretamente, ok? Lá vai:
Você, digo, a senhora, digo, Vossa Majestade gostaria de ser como o Antônio Roberto??
não! não, o alçapão nããããããããããão.
*puf*
Claro que a felicidade é o mais importante!
é óbvio que é o sucesso, oras!
hmmm, eu compraria uma bicicleta...
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